Prefeitura apresenta projeto do Natal ao Iphan com foco na preservação do Centro Histórico
- Fato News Ba

- 21 de nov.
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A Diretoria de Serviços de Iluminação Pública (DSIP), vinculada à Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), realizou, nesta quarta-feira (19), uma reunião com a Superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional na Bahia (Iphan) para alinhar e deliberar sobre as instalações das estruturas provisórias que irão compor o circuito natalino 2025 no Centro Histórico de Salvador. Participaram do encontro o diretor de Iluminação Pública, Ângelo Magalhães, e o superintendente do Iphan no estado, Hermano Queiroz.
Durante a reunião, foram apresentadas plantas e mapas detalhados, contendo informações sobre posicionamento, dimensões e complexidade das peças cenográficas previstas para a festa. A Prefeitura reforçou que o projeto foi desenvolvido com rigor técnico e sem qualquer intervenção que implique riscos ao patrimônio tombado ou ao seu entorno.
Além de assegurar o cumprimento das normas de preservação, os órgãos destacaram que a iniciativa contribui para a movimentação cultural e econômica da região, estimulando a presença de moradores, turistas e comerciantes no Centro Histórico. O diretor de Iluminação Pública, Ângelo Magalhães, enfatizou que
Salvador tem um Centro Histórico único, que traduz nossa memória, identidade e beleza. “Realizar uma festa da dimensão do Natal exige cuidado redobrado com esse patrimônio tão rico. O Iphan tem uma missão fundamental no Brasil, e fazemos questão de respeitar todas as diretrizes e colaborar para que a cidade viva uma experiência natalina de alto padrão, preservando o que temos de mais valioso que é nossa história.”
O superintendente do Iphan, Hermano Queiroz, ressaltou a relevância de iniciativas que equilibram preservação e dinamização urbana. “O Centro Histórico de Salvador é patrimônio cultural do Brasil e do mundo, o que exige um olhar diferenciado. As estruturas provisórias para o Natal são importantes porque fortalecem o uso do território, atraem visitantes e estimulam o comércio local, sem prejuízo ao patrimônio edificado. É uma oportunidade de reencontro do baiano com esse espaço, que se torna ainda mais vivo, movimentando a cultura e gerando renda para a comunidade.”





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