Diretora de Jornalismo da Rede Bahia recebe Comenda Maria Quitéria e Título de Cidadã Soteropolitana em sessão solene
- Fato News Ba

- 19 de nov.
- 2 min de leitura

A Câmara Municipal de Salvador realizou, na noite desta terça-feira (18), a sessão solene no Plenário Cosme de Farias para a entrega da Comenda Maria Quitéria à jornalista e diretora da Rede Bahia, Ana Raquel Copetti. A homenagem, proposta pelo vereador Paulo Magalhães Júnior, reconhece a contribuição da profissional para o jornalismo baiano e para a divulgação da identidade cultural de Salvador.
A Comenda Maria Quitéria é uma das principais distinções concedidas pelo Legislativo soteropolitano a mulheres que se destacam pela atuação pública, coragem e serviços prestados à sociedade. Para Paulo Magalhães Júnior, a trajetória da homenageada representa esses valores.
Durante a cerimônia, o vereador destacou o compromisso de Ana Raquel com a informação e sua sensibilidade ao comunicar a cidade através das telas da Rede Bahia. Em seu discurso, afirmou: “A Comenda Maria Quitéria reconhece mulheres que, com coragem e dedicação, ajudam a transformar a vida da nossa cidade. Ana Raquel faz isso todos os dias ao comunicar Salvador com sensibilidade, verdade e profundo respeito ao público. É uma honra entregar esta distinção a alguém que se tornou parte indispensável da narrativa da nossa gente.”
A noite também foi marcada pela entrega do Título de Cidadã Soteropolitana, iniciativa do vereador Kiki Bispo, que ressaltou o vínculo construído pela jornalista com Salvador ao longo dos últimos dez anos. “Ana Raquel adotou esta cidade e, mais do que isso, deixou que Salvador a adotasse. Sua presença no jornalismo baiano tem significado afeto, olhar apurado e compromisso com a realidade do nosso povo. Este título consolida um vínculo que já existia na prática”, disse o vereador.
Durante a Sessão, a homenageada traduziu em palavras a emoção e o significado desta momento tão. “Receber a Medalha Maria Quitéria é viver um sonho que nem eu mesma tive coragem de sonhar. É a prova de que aquela menina que descobriu o Carnaval de Salvador pela televisão, aos 15 anos, não estava apenas encantada com a festa, mas sendo chamada por essa cidade que vibra cultura, identidade e força. Hoje, ser reconhecida pela Casa do Povo de Salvador significa que o meu trabalho encontrou sentido coletivo, que a comunicação que fazemos alcança e transforma vidas. Carrego essa medalha como um símbolo do que nós, mulheres, somos capazes: ocupar espaços de liderança, de decisão e de impacto. Somos herdeiras de uma cidade construída por mulheres fortes, muitas delas mães negras que lutam todos os dias pela vida de seus filhos. Que este reconhecimento sirva para abrir ainda mais caminhos para todas nós.”
A sessão foi acompanhada por familiares, colegas de profissão, autoridades e representantes do setor cultural, que destacaram a importância da jornalista na cobertura de eventos marcantes para a cidade de Salvador como o Carnaval, o São João, canonização de Santa Dulce dos Pobres e demais festas populares da capital baiana.





Comentários